Being me and nothing else but me

Sabe, depois de tanto tempo, cansei de achar que é tão ruim assim ser eu, de achar minha vida tão ruim. Cansei de tornar um drama o fato de eu ter mais facilidade em simpatizar com pessoas que a maioria não gosta, o fato de eu não ter todos os piercings que eu quero ou de não poder pintar o cabelo da cor que quero sem que me achem completamente louca. Pra falar a verdade, talvez eu seja mesmo. Não quero dizer que tenho uma doença que afete o meu psicológico a ponto de eu achar legal cabelos coloridos, quero dizer que se por acaso eu posso pensar de um modo um tanto quanto diferente do que uma legião de conservadores dos antigos modos pensam e ser tachada de louca, então, pois bem, eu prefiro ser considerada louca. 
Não vou parar de gritar quando vejo minhas amigas que não estudam comigo, não vou parar de gostar de tatuagens, piercings, cabelos coloridos, emos e gêneros só porque muitas pessoas não aceitam. Quer dizer, alguns dos meus amigos adoram isso tanto quanto eu, e são pessoas que sei que posso contar mais do que se referindo aos que geralmente gostariam que eu mudasse. Sei que não sou nenhuma miss nem nada, mas eu prefiro o que sou, prefiro ser essa pessoa excêntrica, levemente metódica, contraditória e um tanto quanto afetada(mais para o lado de excessivamente feliz) do que ser apenas mais um modelinho saído de uma produção em massa de várias pessoas que não pensam e apenas... Seguem! 
Eu gosto de aprontar, admito, sou uma adolescente no pico dos meus 16 anos, não vou dizer que não gosto de aprontar um pouco e ser inconsequente, mas não vou dizer que sou inconsequente o tempo todo, eu não, pra falar a verdade, as vezes sou consequente de mais HUSDHUSDUHUSD é irônico isso, eu sei. Mas, sou eu isso, é parte da pessoa que vos escreve agora, vulgo Rocks Candido (pros que não me conhecem pessoalmente ou não sabem meu verdadeiro nome, ele não interessa(y) ). 
Ou seja, não vou mudar o que eu sou só por causa de meia dúzia de gente que fala que eu seria mais feliz sendo mais uma no meio de tanto e não vou mais insistir no ponto de que talvez eu fosse mais feliz se fosse um pouco mais diferente. Não é tudo que se pode mudar, então porque gastar saliva à toa em uma luta perdida?

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