Dolce far niente

Musica(s): My Heart is Broken/ Missing/ My Immortal - Evanescence The Light Behind Your Eyes - My Chemical Romance ; Accidents can happen/ This is gonna hurt - Sixx AM ; While Your Lips Are Still Red - Nightwish; Down - Jason Walker ; Marchin' On/ Good Life/ Secrets - One Republic; Just Breath - Pearl Jam ; Like a Stone - Audioslave; Just in Time - There for Tomorrow; You're not Alone - Saosin ; Fell for You/ Oh Love - Green Day  A Greater Foundation - As I Lay Dying Right Here in my Arms / Killing Loneliness - H.I.M. Please Don't Go - Barcelona Hesitate - Stone Sour You/ Just Tonight - The Pretty Reckless Forever - Papa Roach Seriado(s): Drop Dead Diva Grey's Anatomy Once Upon a Time The Walking Dead Game of Thrones House E.R. Vampire Diaries Banda(s): Green Day Aerosmith H.I.M. Avenged Sevenfold Paramore Papa Roach Lower than Atlantis Black Label Society Nightwish Eyes Set to Kill Amon Amarth Messugah Black Veil Brides Mome

Respirou fundo e pensou que era hora de parar de afogar as mágoas, que era hora de sair e entornar uma garrafa de vodka e shots de tequila com os amigos falando baboseiras com muita música alta. Estava pensando se ainda fazia sentido sofrer por mágoas que nunca se resolveriam. Por mágoas que a única coisa que lhe valiam eram as sensações de estômago esmurrado... Era a hora de largar todas aquelas mágoas afogadas e sair. Mil e um apetrechos de maquiagem abandonados no armário em baixo da pia de mármore branco do banheiro. Iria usá-los naquela noite, mas com o quê? Precisava escolher que roupa usaria para depois pensar na maquiagem que faria. Passando cabides e mais cabides percebia que era inútil ter um armário entupido de roupas bonitas quando uma não combinava com a outra. Demoraria para decidir algo que servisse. Sabendo que demoraria, começou a imaginar milhares de possibilidades de combinações de roupa e maquiagem, percebendo que se achasse qualquer coisa branca seria muito út

Sentou ao pé da árvore de Natal, no tapete vermelho circular que rodeava a mesma, abraçada com um urso de pelúcia escuro e velho. Estava com o camisolão da avó e pantufas, perfeita para dormir em uma noite gelada como aquela. Tinha biscoitos e um copo de leite em uma banquetinha de madeira ao lado da árvore e tinha certeza que colocaram lá apenas porque seus primos menores estavam lá. Ela era a mais velha, dentre os mais novos, e por alguma razão não conseguia gostar do Natal, era uma época tão sem graça e babaca que não via razão para ocorrer. Todos os anos ficava vestida em suas habituais camisetas com frases ou estampas de banda e jeans com o coturno gasto e sentava-se no sofá enquanto observava seus primos de 4 anos correrem pela casa dizendo como o Papai Noel era legal de trazer presentes para eles todos os anos. Revirava os olhos e pensava: como uma criança podia ser tão inocentemente desavisada de acreditar que o "bom velhinho" é que vinha lhes trazer presente todos

Nós crescemos. Dez anos se passaram e crescemos, amadurecemos. Agora é a hora que o clichê passa a fazer sentido: começamos a largar as asas de nossos pais e voar com nossas próprias para esse mundo que não fazemos a mínima ideia do que podemos encontrar. As coisas mudam com o tempo, e o fim de ciclos é o primeiro passo para essas mudanças. Nós vimos que existem coisas que nos fazem bem assim como as que nos fazem mal. Evitamos avisos amigos de nossos pais porque por mais que eles tenham sentido sempre, ou quase sempre, nós temos aquela necessidade, aquele anseio de sairmos mundo a fora sozinhos para descobrir por nós mesmos o que é que gostamos e o que não gostamos. Pais sempre serão importante, mas nada impede o ímpeto de descobrir o mundo, de descobrir o que nos completa, o que nos faz e o que nos desfaz, o que nos quebra e o que nos sustenta. São escolhas para nós mesmo descobrirmos a melhor alternativa com o tempo para nós, por mais que tenhamos que cair, quebrarmos a cara em

Vi que gosto de Iron, que gosto de Beatles, que gosto de poesia de bar e filosofia barata. Vi que filosofo sem razão de bobeiras não filosóficas e possivelmente por isso sou boba. Vi que Caio Abreu me entende e Tati também e por isso tenho costume de buscar seus livros e citações em qualquer página de internet que me ofereça-as. Agatha tem aquele efeito policial que me dá a compulsiva vontade de sempre ler suas obras. Cecily ensina a ser fútil da melhor maneira possível: ser fútil com estilo, e isso me interessa muito em dias atuais. Meg me captura a essência e me traduz em oito livros de uma mesma série. George me carrega em braços de amigo para um sonho de menino que voltei a alimentar nos ápices de suas sangrentas batalhas e condenações. Percebi que gosto de sentar em rodas de amigos e ouvir música com eles enquanto reclamamos da música ruim que só um gosta e depois pedir cerveja e refrigerante enquanto alguns ficam abismados como que não gosto de cerveja. Vi que gosto de amizades

Bom, e passeando pelas tão comuns páginas do facebook encontrei uma aqui que MEU DEUS DO CÉU! É uma página de fotografia de duas amigas de Santos, SP, e sem brincadeira, não tem coisa mais linda que as fotos que essas duas tiram, são da Maria e da Luiza, a Luiza tem uma página só dela e a Maria eu ainda não sei se tem, to procurando ainda, mas eu vou postar algumas fotos da página pra vocês terem uma noção do quão maravilhosas são as fotos delas A página:  http://www.facebook.com/MariaELuizaFoto Blog da Luiza:   http://lflorenzano.blogspot.com.br/

Venho me alimentando de cafés amargos como emoções babacas, chicletes que possivelmente me abrirão um rombo no estômago mais cedo ou mais tarde e de filosofia barata que me preenche o cérebro desocupado. Aprendi a conviver com minha amargura, que supera a amargura do café que costumo preferir adocicado por canela ou chocolate e o chiclete perde o gosto e tem que ir pro lixo, não dura, dura menos que o café que vai embora bem rápido até. Mas bem vejamos, ainda me sobra a filosofia barata. Aquelas conversas banalizadas de porta de bar que nunca acontece no bar mas que sempre dizemos ser de porta de bar. Uma música qualquer com uma quantidade exagerada e exacerbada de gritos acalma a alma e destrói a filosofia barata. Aquela filosofia barata que apóia emoções babacas que só atrapalham a vida só que todo mundo fica n'uma admiração cretinamente grande com isso. Aquelas apoios falsos moralistas, aquela cara de santidade estampada no capeta e hipocrisia propagada com gosto e emoção em o

Qual é a diferença real entre os três? Qual a diferença de um louco, para um gênio e para um apaixonado? Todos eles são meio loucos, ou loucos de mais. Mas então, se todos são iguais, por que o louco-louco vai para o manicômio, o louco-gênio vai para as capas de revistas e o louco-apaixonado vai para todos os lugares e é considerado normal? Por que tem diferença entre eles? Não são todos loucos?  Apaixonados fazem loucuras, eles pagam milhões em jóias, carrinhos de flores, mensagens no céu, milhões na conta de celular, pagam com horas de sono, se declaram em praça pública, na internet e ficam se remoendo quando passam um dia longe do "amor".... eles não são loucos por isso? Então porque todo mundo fala que é normal, que o amor causa e tudo mais? Alguns até viram escritores para escreverem sobre as loucuras que o amor provoca e ganham milhões e milhões com isso. Por que são "normais" então? Eles são loucos como todos os outros loucos. Gênio são o quê?! Loucos! São

...as mais belas cartas se isso fosse fazer-te-lhe voltar atrás em escolhas. Se fizeste-lhe arrepender-se de ter desaparecido de onde sempre fora seu porto seguro, de braços que lhe seguravam durante todas as tormentas de todos seus pensamentos vagos e desinteressados.  Poderia escrever-te-lhe o tanto que desejasse caso isso fizesse-lhe voltar, se isto lhe fizesse ver que deveríamos dar outra chance ao que fomos.  Poderia escrever-te-lhe sonhos infindáveis se fugiste comigo em um conversível vermelho pela Califórnia como havíamos combinado. Poderia guardar suas lembranças em mim e você poderia buscá-las sempre que lhe fosse bom revirá-las e/ou revivê-las. Poderia declarar-me noite a dentro, fingindo saber demais sem saber nada além de mim. Poderia também escrever-te-lhe as mais belas músicas e melodias enquanto contaríamos vagalumes e estrelas no céu estrelado apenas por bobeira nossa. Escreveria-te as mais belas cartas na busca de que você sentisse saudades dos momentos que com s

De costas com a grama encaro bolhas. Encaro meu próprio sorriso refletido em cada cor destas bolhas. Me deu uma revirada no estômago na hora que o celular vibrou ali do meu lado. Acho que só venho o usando para tirar fotos e para aguardar mensagens que nunca vem. Parece que quase todo mundo vem respondendo minhas mensagens menos você. Então toda vez que esse celular vibra avisando mensagem, eu penso que é você, me dá aquela pontada de alegria que me faz imaginar que é você que está me respondendo mensagem. Que boba eu não é? Nem deveria ficar pensando nisso, mas eu penso, infelizmente. Acho que por isso me chamam tanto de sonhadora. Acho que é porque eu fico imaginando coisas, projetando situações e arquitetando planos para quando nós dermos certo. Que loucura hein? Acho que não estou bem depois de tudo. Acho que entrei naquela crise de obsessão-pós-fim-de-relacionamento que afeta acho que quase todo mundo e por isso acabei desabafando de todas as coisas que me afetavam e que eu esta

Estaria enlouquecendo ao aproveitar os mínimos momentos que tinha solitária para fugir? Para arrumar as malas e por o minimo necessário para que não percebessem sua futura fuga? Pois bem, enlouquecendo ou não, foi isso que fez. Passou uma semana arrumando a mala aos poucos e pensando qual seria o trajeto que traçaria e o que escreveria em sua carta de despedida. Apesar de querer fugir ainda acreditava que seria muita desconsideração com aqueles que lhe criaram se ela simplesmente fugisse sem dizer nada, sem dar-lhes razão ou qualquer coisa do gênero. De pouco em pouco a mala já estava pronta e então ela já estava pronta. Viajariam um dia e passariam o dia todo fora, ela ficaria sozinha e fugiria. Terminou de escrever a carta que já vinha montando há duas semanas a largou a caneta em cima da mesa, ao lado da carta que dizia mais do que apenas "Obrigada por terem existido, talvez algum dia eu volte, mas agora, preciso ir atrás do que quero(....)" Lhe doía um pouco o coraçã

Tava lembrando aqui que eu gostava de pintar paredes e que queria fazer uma arte na parede da sua casa, do seu quarto. Um dia você disse que eu poderia pintar as paredes do seu quarto. Você faria o desenho e eu pintaria aquela sua parede branca e quase morta da janela. Não me passou nunca esse desenho e nunca telefonou mais. Lembro que um dia tu me disse que eu  era que nem lemos em um texto uma vez, num fim de tarde qualquer: " Eu sou acima de tudo. – acima de qualquer sentimento. – seu ponto de equilíbrio.Eu estou sendo agora, a pessoa que não deixa você se afundar em você mesma. Nessa areia movediças que você criou dentro de você. Eu sou aqueles troncos de árvore que não deixa você se afundar. Aquele tronco a qual você agarrou com força, tanta força que eu de tanto ver, resolvi me apegar. Se você se afundar, eu ia querer te ajudar a levantar, entendeu? ". Ainda é verdade? Que nunca mais vi meu telefone tocar sendo você. Nunca mais ouvi um "Estou sentindo sua falta e