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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Soon when all hope is gone...

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Fim de tarde e o sorvete está quase derretendo no prato à minha frente. Venho rascunhando versos baratos dignos de uma leitura para bêbados no bar do fim do quarteirão. Enquanto todos quiseram escrever de amor decidi que ia escrever sobre saudades e para a saudade. E chame do que quiser: poema, artigo, carta ou crônica; seja lá do que quiser chamar. Sei que se pudesse, colocaria toda essa bagunça sentimental no correio e a enviaria endereçada à saudade que fica vagando sem rumo por ai. Saudade essa que todos os dias me faz ter nostalgia de quando os dias eram frios, porém muito claros, mesmo quando chuvas torrenciais vinham. Essa, que tinha um gosto musical excepcional e que eu poderia contar que me apresentaria músicas novas que eu nunca havia ouvido na vida. Saudade essa que ia e vinha e eu sempre sabia quando voltaria, com o sorriso mais lindo que meus simples olhos castanhos um dia já presenciaram frente a frente. Essa que tinha os olhos da mesma cor dos meus e que quando sor