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Mostrando postagens de setembro, 2013

#42 de 100: Querido amor,

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Em título de romances, não sei porque você existe. Confesso ser ótimo ter alguém para amar. Um tio, um amigo, um primo, um avô... um parente ou um animal para amar, cuidar e mimar, logo, você, meu amigo amor, é de grande utilidade e funcionalidade, sendo assim muito bem vindo. Em título de romances não compreendo o porquê de sua existência. Não colabora. Nos bobeia, enlouquece e vez em quando magoa. A única utilidade que enxergo em você, nesse quesito, é que serve maravilhosamente para usar de temática musical ou poética, fora isso, não sei porque existes.  Belas canções são compostas por razão de tua existência. Mas e quando é preferível ler Bukowski ou Poe ao invés de Sparks? E quando todo o romance, todo a graça, toda a meiguice e todo o sentimento some? O que fazer quando não se há mais vontade de ver-te, meu amigo Amor? Quando se tem vontade de furar balões de corações e sair caminhando alheiamente à todo esse romance? Tudo bem, descontarei a culpa dos balões porque eles não fi