I will not bow

Não me arrependo, não sinto desgosto e muito menos mágoas. Simplesmente decido que está na hora de mover pedras e desenhar novos caminhos sem destino definido. Preciso de um tracejado novo para uma falta de rumo que me leve à algo melhor. E preciso de uma festa de arromba para superar meu vício em você.

Dormia pensando em você e acordava pensando em te ver. Isso nunca foi muito minha cara, nunca fui "eu", sentia como se uma garotinha apaixonada tivesse vindo em mim e feito todos esses estragos. Minha mente uma bagunça sem dimensões. Pois bem, desejo e anseio por uma festa para me tirar os pés do chão por uma vez que seja, não desejo a embriaguez, mas quero um escape, quero um copo para me tirar de minha realidade cotidiana. Quero crescer, levantar a cabeça e ter falta de compromisso, quero falta de preocupação e excesso de desejo. Quero falta de racionalidade e muita inconsequência, porque parece que independentemente do que eu faça ou diga, estarei sentindo a cabeça direcionada, os olhos presos e as mãos atadas de modo que não seja possível escapar, pois bem. 

Tudo foi errado em nós, e o nós é que foi o mais errado de tudo. Certas coisas foram feitas para ser e certas coisas foram feitas para definitivamente não serem. Porque bem como vemos, sorrisos podem ser falsos, olhares equivocadamente interpretados e sentimentos projetados. Tudo foi um erro, nós fomos um erro. E agora é a chance de consertar o erro que foi feito na melhor das intenções. Pois bem, é hora de crescer, é hora de nós dois desatarmos as mãos e crescermos da maneira que já deveríamos ter crescido antes, da maneira que já deveriamos ter crescido antes de cometermos os erros que cometemos tão tolamente de tempos para cá...