Cada vez que você pensar muito pra falar algo e tal, você vai acabar falando outra coisa que não tem nada do seu "discurso" mas que vai explicar muito melhor a mensagem do que o discurso que você pensava em fazer anteriormente.
E ali estava. A menininha que adorava Halloween acima de tudo e que esperava o ano todo para a data já que todo ano no prédio de sua tia, ela e suas primas saiam para pedir os tão aguardados doces de porta em porta, cada ano arrecadando mais e mais doces até que seus pequenos estômagos infantis não aguentassem mais. Era isso! Era a alegria de todos os anos daquela garotinha, a vida só tinha graça por causa das festas de Halloween que ocorriam todo dia 31 de Outubro. Tudo era muito bom, muito lindo, muito perfeito. E então os anos se passaram e tudo mudou... A fantasia de bruxa foi guardada nas profundezas do armário, a cestinha de plástico de abóbora nunca mais se soube a respeito e as maquiagens de bruxa, como o batom vinho e o azul, foram trocados pelo vermelho e pelo gloss incolor. Tudo foi trocado conforme os anos se passaram. Quase 10 anos correram dos primórdios de seus princípios até o momento em que os mesmos começaram a se contradizer e as vezes ainda aparenta que nada mudo
E aquele momento que todos temos em que queremos jogar tudo para o alto e dizer "Ah, quer saber? Dane-se?" Bem, ele é dificil de se lidar. Beem complicado pra falar a verdade, porque o momento em que dizemos isso, é aquele momento em que realmente não encontramos mais esperanças, o momento em que nós chegamos ao fundo do poço. Acho que posso tratar assim. E essa chegada ao fundo do poço nos faz perder as esperanças e que se não houver alguém para nos dar um içada de volta à superfície, não há como sair. Mas pense na possibilidade sempre de se erguer, de que sempre haverá alguém com a mão estendida para te puxar quando você mais precisar. Por isso que as vezes é melhor mostrar ao mundo que você não é de ferro, que você é fraco, que você tem sentimentos, que você pode se machucar e que não basta ajudar os outros, mas que as vezes você mesmo também precisa de ajuda ao invés de dizer "Dane-se" a cada crise que você viver em sua vida...
Aquele velho homem de terno e chapéu que tocava violino todas as tardes na rua esquina da praça tinha história. Nunca fiquei sabendo qual era a historia dele mas sempre soube que aquele cara tinha história. Não era pobre, com certeza não. Sempre estava bem vestido, perfumado que você sentia de longe, com o paletó cinza sempre esticado e o chapéu sempre limpo e arrumado no alto de sua careca contornada de cabelos bem brancos e em fiapos. Não tinha barba e a sobrancelha era bagunçada e bem branca. Nunca descobri a cor de seus olhos, ele sempre olhava o violino em seu braço, deixando-os para baixo e dificultando minha vista e eu não sabia que horas ele chegava e muito menos que horas saía de lá. Sabia apenas que quando eu saía de casa em direção ao trabalho ele já estava lá, tocando melodias suaves e na hora que eu voltava ele ainda estava lá, tocando melodias mais agitadas. Acho que até ligou um amplificador uma vez ao violino e variou e claro, que seus trocados aumentaram naquele
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