Crises, amor e felicidade

Tava procurando uma inspiração nova, uma coisa pra imaginar diferente ou até mesmo algo pra chamar de meu com muito orgulho de ser meu mesmo. É que essa história de último ano do príncipio de nossas vidas é uma ideia meio estranha sabe? Pesa na consciência e no coração de maneira que muitas vezes parece que enlouquece. E aquelas crises de adolescente? Encanações com o próprio corpo e com a própria aparência? Crises de não poder sair porque tirou nota baixa ou porque papai e mamãe não conhecem o novo amiguinho de longe? Amiguinhos que viraram babacas de marca maior e por ai vai....? Isso é crise de adolescente mas é são crises que nos completam. São crises que nos ensinam. Elas parecem ruins e parecem desnecessárias mas na verdade você precisa delas pra crescer e poder se tornar um ser humano descente. 
Mas o problema de tudo mesmo, é quando vem o amor no meio e ae você fica se sentindo meio idiota porque acha que isso não tinha que existir mas quando você vê você já está todo bobo e cantando músicas românticas por ai e pensando em fazer loucuras e baboseiras por alguém que é provável que depois que você se formar, você nunca mais vai ver. Mas isso é o amor. É essa coisa inútil que existe pra ferrar com a vida mas que a gente não fica sem. 
E então você começa a pensar depois de muito, pra que você existe e vem a tal da crise existencial e essas crises vão te fazer ficar complexado -- mais do que você já é, na verdade -- e então você nunca vai se lembrar que o certo é parar pra pensar que existem coisas boas. Que por mais que todos os dias, aconteça algo que destrua seu humor catastroficamente, mas que você tem que olhar pra frente, sempre, e ver que existem coisas melhores na sua vida, que existem motivos pra você continuar seguindo e tentar lidar com os problemas.
Tudo bem, vai ter gente que vai perguntar o que tem uma idiota aqui falando isso, mas é verdade isso. O último ano do princípio de nossas vidas perturba a muitos e eu nunca irei negar que como qualquer adolescente, eu tenho essas crises. Mas a diferença de muitos é que eu prefiro escrevê-las à verbalizá-las.  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Crônica de Halloween

Oh, fuck it

Velho violinista