Documentário, preconceito e emos.
O vocalista da banda Glória, que estava comentando lá no documentário também, falou uma coisa que eu achei que foi muito boa. Ele falou que o brasileiro acatou muito bem todos os estilos até agora, mas o único que não souberam lidar foi emo. E eu concordo com ele sobre isso, porque desde a época em que o emo surgiu (na época eu tinha meus 11 anos) eu sempre achei muito legal o estilo do cabelo comprido e todo desfiado, a maquiagem escura bem marcada, as estampas xadrez e os mistos de preto com alguma cor. E como sempre eu era adepta a franjinha na altura da sobrancelha. Mas nessa época, com o tempo vs ia vendo que vs ter franja, o cabelo escuro, gostar de coisas diferentes de florzinhas e tal, vs era emo. Tudo era motivo pra vs ser emo. Várias bandas foram rotuladas de emo, inclusive as que tavam se instalando no cenário musical da época, tipo CPM22, NxZero e Fresno, que foram as mais tachadas de emo. E que nem o vocalista do Fresno mesmo falou, na época tudo o que era novo e diferente do conservador passou a ser rotulado de emo, ou seja, o estilo do emo foi muito banalizado e virou "modinha" odiar os emos e ter mó preconceito, uma coisa que eu sempre achei beem idiota, afinal, eu acho que independentemente do estilo da pessoa ela é humana e merece respeito sobre o jeito e o estilo dela e acho que as pessoas não tem que ficar tachando e rotulando, muito menos criticando, zuando ou qualquer coisa assim, por causa disso.
Enfim, aos que possivelmente se escandalizaram com isso, é minha opinião e não obrigo ninguém a concordar comigo, apenas guardem críticas ridículas e sem fundamento para si mesmos ;)
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