#41 de 100: Sobre o fim de uma das melhores bandas do século

Em decorrência de uma notícia bem infeliz que recebi durante a madrugada eu decidi fazer agora esta carta que já estava em mentes de fazer em breve, então...
Acabou. Outra coisa que muitos queriam que fosse para sempre terminou. Porque sempre queremos nossos ídolos sendo eternos, mas mais uma vez não são. Não que como outras bandas, tenha acabado porque um dos integrantes veio a falecer, mas ainda sim é uma pena (terrível, dependendo do ponto de vista) que a banda de punk rock/ rock alternativo/ emocore My Chemical Romance tenha chegado ao fim.
A princípio de tudo, para quem não conhece por nome, sei lá, a banda foi formada pelo vocalista Gerard Way e pelo ex-baterista Matt Pelissier após o Atentado às Torres Gêmeas em 11 de Setembro de 2001. E durante o fenômeno EMO, de 2003-2008, a banda estourou com músicas como Helena, I'm not okay, Welcome to the Black Parade e The Ghost of You, sendo uma das bandas de mais sucesso durante a época junto ao Fall Out Boy, Green Day, Good Charlotte e outras que foram consideradas em auge durante esse fenômeno dos EMOs.
De qualquer maneira, após uma suave decaída com o álbum de 2010, Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, a banda retornaria com outro baterista e um novo álbum que parecia voltar ao ápice que The Black Parade, de 2006, foi. Conventional Weapons tinha tudo para ser o álbum de retorno perfeito.
TINHA.
As faixas foram liberadas mas o fim da banda foi liberado pouco tempo depois, deixando todos os fãs e admiradores da banda infelizes com o fato, por ter sido uma das poucas bandas da primeira metade da primeira década do século XXI que tinha permanecido com um som bom e que ainda merecia respeito, que sabia fazer músicas com histórias, álbuns que envolviam toda uma história e que se completavam e formavam uma sincronia perfeita. E acima de tudo, My Chemical Romance foi uma das poucas bandas que teve tanta emoção em suas letras, fazendo com que milhares de jovens no mundo vissem uma "luz no fim do túnel" que todos falam mas que nunca nos ensinam como poderíamos encontrá-la para sair do fundo do poço. Cada álbum com suas histórias ensinavam e demonstravam um pouco dessa esperança que eles pregavam em suas músicas, tendo começado tudo com Skylines and Turnstiles, que surgiu da tragédia do 11 de Setembro.
Independentemente de My Chemical Romance não ser minha banda favorita, nem estar entre minhas 5 bandas favoritas, estava entre as bandas que eu mais respeitava e quando se cai completamente a ficha de que a banda realmente acabou sem volta, antes de lançar oficialmente qualquer single do novo álbum, então, obrigada Gerard Way, Mike Way, Frank Iero e Ray Toro, e os ex-membros Bob Bryar e Matt Pelissier por terem feito o MCR ter sido uma banda tão incrível nos últimos quase 12 anos em que existiu.

Sinceramente,
Rocks.

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