The Makeout Project
inspirado em: The Makeout Project por Jedediah Johnson
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Um estranho me convidou para participar de um ensaio fotográfico e achei que ele era ou um caça talentos do mundo da moda ou um maluco que queria fazer um ensaio pornográfico comigo para vender para por ai.
Foi estranho, mas ele conversou comigo e com meu amigo (um gay que foi quem reparou que o bofe nos olhava atentamente do outro lado do café) e sentou-se para explicar todos os mínimos detalhes de seu projeto. Afirmou que meu amigo também estava sendo convidado a participar porque:
1 - ele era bissexual
2 - mesmo que não fosse, pela arte tudo é válido.
Era um projeto estranho e "inovador", mas concordamos com a proposta.
Uma semana foi o prazo que ele pediu para poder reunir todos os outros convvidados do projeto, e ali estávamos nós em frente ao edifício antigo de fachada de tijolos expostos que abrigava o apartamento daquele educado fotógrafo. Tocamos o interfone e ele permitiu que entrássemos.
No local, as pessoas já estavam reunidas na sala de estar e uma moça de cabelos alaranjados, que apresentou-se como amiga dele, nos recebeu e nos apresentou a todos que estavam lá, após pedir nossos nomes e anotá-los numa folha em uma prancheta. Pessoas bem simpáticas e educadas, percebo. Conversamos todos a vontade por aproximadamente meia hora e então o fotógrafo que nos abordou aparece no cômodo e saúda a todos, enquanto nos silenciamos porque ele passará as instruções exatas de como será o projeto, em exatidão.
"Bem vindos ao The Makeout Project, senhoras e senhores. A partir de agora vocês passearão pela casa e escolherão um cômodo de seu agrado, depois retornarão aqui e na folha que está na prancheta de minha amiga e assistente, anotarão o cômodo escolhido e então, retornarão ao mesmo e eu irei, por ordem de chegada, de cômodo em cômodo e darei um beijo, com batom, em cada um e depois fotografarei as reações após o beijo. Logo em seguida, poderão se limpar e ir embora -- curta pausa -- Agora. Vocês tem uma hora para escolherem o cômodo e o anotarem na folha. Sintam-se em casa, meus caros."
Obviamente, todos começaram a passear pela casa e eu e meu amigo, também.
Uma moça toda de preto e com um olho roxo gostou do banheiro, devido à cortina de banho branca de detalhinhos rosas. Um outro rapaz, perceptivelmente homossexual, gostou da cama de casal de lençóis de seda roxa. Um homem com grandes entradas no cabelo loiro arruivado e barba de lenhador de mesma cor escolheu a cozinha e sua janelinha fina e comprida. Um outro rapaz escolheu a varanda, onde havia um simpático jardim(.....) Nós escolhemos a sala mesmo devido à boa claridade e conversamos ali, após declararmos nossa escolha de cômodo, até que fosse nossa vez...
Pessoas saíam e o tempo ia passando. E passando. E passando. E parecia demorar muito a passar, uma eternidade, praticamente.
Depois de muito tempo, finalmente, ele pediu para que meu amigo se levantasse e o posicionou num ângulo onde a porta fosse visível. Observou a luz do ambiente por um instante e reposicionou meu amigo, levando a mão à sua nuca.
E se beijaram.
Foi uma cena relativamente bem interessante de se assistir porque em alguns instantes o homem descia para o pescoço e nessas horas era possível ter uma visão exata da boca de meu amigo, que estava completamente manchada de batom (?!?!) e era uma mancha enorme e disforme que ia pro queixo e para a bochecha, enquanto meu amigo se desfazia em suspiros durante esse caloroso e (quase) selvagem beijo.
Se separaram de vez e o homem bateu a foto, com a mão ainda na nuca de meu amigo, e o mesmo com uma expressão que quase dizia "WOW, que beijo!" e até a camisa dele estava suavemente manchada com aquele batom rosa de tonalidade exuberante. Fiquei impressionada com tal voracidade e eu perceptivelmente era a última quando meu amigo afirmou que estava saindo e que iria me esperar lá embaixo e que estaria fumando enquanto eu fizesse minha parte no ensaio. Assenti e ele saiu, me dando chance de reparar que só eu e o fotógrafo estávamos naquele bem arrumado apartamento.
"Sabe, você é a pessoa mais interessante que eu chamei para este projeto..."
Acredito eu, que isso tenha sido uma cantada...
E ele me beijou. Com gosto e vontade que não me eram costumeiros correspondi porque achei que por ter experimentado tantos outros beijos e bocas, poderia se decepcionar com meu velho e costumeiro beijo.
Entretanto, muito pelo contrário. Não houve decepção. Não pela parte dele, pelo menos.
Sua boca se deslocou por meus lábios, superior e inferior, por meu queixo, bochecha e pescoço, com certeza deixando aquele exagerado rastro de batom por onde passava. Terminamos o beijo e eu me encontrava surpresa, desacreditada, quase chocada. Não foi muito bom, nem muito ruim,.... Não foi muito nada. Ele fotografou com a mão na lateral de meu rosto e pescoço e pensei comigo mesma "Minha falta de expectativa foi ótima nesse caso."
O homem sorriu e sorri educadamente de volta, enquanto ia para o banheiro limpar a mancha de batom em minha pele, enquanto ele perguntava se poderíamos algum dia, qualquer dia, sair para bebermos um vinho ou uma cerveja. Sorri e disse que ligaria assim que tivesse tempo, logo em seguida fui ao encontro de meu amigo...
E quem disse que algum dia eu ligaria?
Foi estranho, mas ele conversou comigo e com meu amigo (um gay que foi quem reparou que o bofe nos olhava atentamente do outro lado do café) e sentou-se para explicar todos os mínimos detalhes de seu projeto. Afirmou que meu amigo também estava sendo convidado a participar porque:
1 - ele era bissexual
2 - mesmo que não fosse, pela arte tudo é válido.
Era um projeto estranho e "inovador", mas concordamos com a proposta.
Uma semana foi o prazo que ele pediu para poder reunir todos os outros convvidados do projeto, e ali estávamos nós em frente ao edifício antigo de fachada de tijolos expostos que abrigava o apartamento daquele educado fotógrafo. Tocamos o interfone e ele permitiu que entrássemos.
No local, as pessoas já estavam reunidas na sala de estar e uma moça de cabelos alaranjados, que apresentou-se como amiga dele, nos recebeu e nos apresentou a todos que estavam lá, após pedir nossos nomes e anotá-los numa folha em uma prancheta. Pessoas bem simpáticas e educadas, percebo. Conversamos todos a vontade por aproximadamente meia hora e então o fotógrafo que nos abordou aparece no cômodo e saúda a todos, enquanto nos silenciamos porque ele passará as instruções exatas de como será o projeto, em exatidão.
"Bem vindos ao The Makeout Project, senhoras e senhores. A partir de agora vocês passearão pela casa e escolherão um cômodo de seu agrado, depois retornarão aqui e na folha que está na prancheta de minha amiga e assistente, anotarão o cômodo escolhido e então, retornarão ao mesmo e eu irei, por ordem de chegada, de cômodo em cômodo e darei um beijo, com batom, em cada um e depois fotografarei as reações após o beijo. Logo em seguida, poderão se limpar e ir embora -- curta pausa -- Agora. Vocês tem uma hora para escolherem o cômodo e o anotarem na folha. Sintam-se em casa, meus caros."
Obviamente, todos começaram a passear pela casa e eu e meu amigo, também.
Uma moça toda de preto e com um olho roxo gostou do banheiro, devido à cortina de banho branca de detalhinhos rosas. Um outro rapaz, perceptivelmente homossexual, gostou da cama de casal de lençóis de seda roxa. Um homem com grandes entradas no cabelo loiro arruivado e barba de lenhador de mesma cor escolheu a cozinha e sua janelinha fina e comprida. Um outro rapaz escolheu a varanda, onde havia um simpático jardim(.....) Nós escolhemos a sala mesmo devido à boa claridade e conversamos ali, após declararmos nossa escolha de cômodo, até que fosse nossa vez...
Pessoas saíam e o tempo ia passando. E passando. E passando. E parecia demorar muito a passar, uma eternidade, praticamente.
Depois de muito tempo, finalmente, ele pediu para que meu amigo se levantasse e o posicionou num ângulo onde a porta fosse visível. Observou a luz do ambiente por um instante e reposicionou meu amigo, levando a mão à sua nuca.
E se beijaram.
Foi uma cena relativamente bem interessante de se assistir porque em alguns instantes o homem descia para o pescoço e nessas horas era possível ter uma visão exata da boca de meu amigo, que estava completamente manchada de batom (?!?!) e era uma mancha enorme e disforme que ia pro queixo e para a bochecha, enquanto meu amigo se desfazia em suspiros durante esse caloroso e (quase) selvagem beijo.
Se separaram de vez e o homem bateu a foto, com a mão ainda na nuca de meu amigo, e o mesmo com uma expressão que quase dizia "WOW, que beijo!" e até a camisa dele estava suavemente manchada com aquele batom rosa de tonalidade exuberante. Fiquei impressionada com tal voracidade e eu perceptivelmente era a última quando meu amigo afirmou que estava saindo e que iria me esperar lá embaixo e que estaria fumando enquanto eu fizesse minha parte no ensaio. Assenti e ele saiu, me dando chance de reparar que só eu e o fotógrafo estávamos naquele bem arrumado apartamento.
"Sabe, você é a pessoa mais interessante que eu chamei para este projeto..."
Acredito eu, que isso tenha sido uma cantada...
E ele me beijou. Com gosto e vontade que não me eram costumeiros correspondi porque achei que por ter experimentado tantos outros beijos e bocas, poderia se decepcionar com meu velho e costumeiro beijo.
Entretanto, muito pelo contrário. Não houve decepção. Não pela parte dele, pelo menos.
Sua boca se deslocou por meus lábios, superior e inferior, por meu queixo, bochecha e pescoço, com certeza deixando aquele exagerado rastro de batom por onde passava. Terminamos o beijo e eu me encontrava surpresa, desacreditada, quase chocada. Não foi muito bom, nem muito ruim,.... Não foi muito nada. Ele fotografou com a mão na lateral de meu rosto e pescoço e pensei comigo mesma "Minha falta de expectativa foi ótima nesse caso."
O homem sorriu e sorri educadamente de volta, enquanto ia para o banheiro limpar a mancha de batom em minha pele, enquanto ele perguntava se poderíamos algum dia, qualquer dia, sair para bebermos um vinho ou uma cerveja. Sorri e disse que ligaria assim que tivesse tempo, logo em seguida fui ao encontro de meu amigo...
E quem disse que algum dia eu ligaria?
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