random #6

Acho que as vezes sou transparente, inconsequentte, talvez irreverente. Acho que não gosto de nada, acho que não sou nada. As vezes gosto de colo, outras vezes gosto de curtir minha própria solidão sem nem me cansar de ver a rua passando diante de meus olhos enquanto todos os outros estão de mãos dadas caminhando em uma reta continua de corações e estou eu aqui segurando meu coração na mão e balançando as pernas, sentada em um banco mais alto do que a maioria. Queria ver se há algo nesse mundo que me contenta, mas parece que não, parece que somente esta brincadeira que me distrai, ainda sem me contentar. Deve ter algum problema em não ser nada, parece que nada está bom, que nada felicita, que nada dura... Sempre tem esse nada. E possivelmente é porque não aprendi ainda se quero amor ou se não quero nada que me remeta a carinho porque acho que sou confusa e transparente.
Essa confusão transparente faz mal cara, faz parecer que tem algo realmente errrado comigo, e talvez tenha mesmo, porque possivelmente, não há nada de bom em nunca saber exatamente o que dizer, ou fazer, no que se diz a respeito do que um dia tu serás....

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