O peso que nós levamos. Padre Fábio de Melo

Acredito que quase sempre associamos viagens à idas à lugares distantes e que envolva um período de meia hora dentro de um carro/ônibus/barcou/avião. Mas todos os caminhos que fazemos são viagens, apenas mudando o meio de transporte e o tempo que dura.
Vamos à casa de um amígo a pé. Vamos ao shopping de carro. Vamos resolver coisas do outro lado da cidade de ônibus(...) A única coisa que estamos alterando é o meio de transporte e o trajeto que fazemos. Outra coisa que altera-se nas viagens seria  intenção de o porquê nós viajamos. Expandir horizontes, resolver problemas, visitar conhecidos e/ou familiares, tudo depende do objetivo. Outra viagem que muitos conhecem mas se esquecem dela, é quando nossa mente começa a divagar sobre coisas alheias ao que estamos vendo/ouvindo/fazendo. Naqueles momentos em que começamos a pensar na vida e nos distraímos do resto do mundo. Naquele exato momento estamos realizando uma longa viagem por nossa mente. É estranho citar isso, mas drogados dizem viajar ao injetarem/cheirarem suas drogas. É um exemplo estranho? Sim, é, mas é um tipo de viagem que muitos não consideram.
Mas independentemente da situação, o que realmente é relevante em todo este raciocínio é que todos somos viajantes eternos e nossas viagens terminarão apenas no dia em que nos trancarmos em casa e nunca mais sairmos, mas isto não quer dizer que as viagens psicológicas deixarão de existir.

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