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O que eu acho mais engraçado em toda essa história é que por mais que eu passe horas e mais horas ouvindo Just in Time do There For Tomorrow e pensando que na realidade, eu não preciso de um amor para aumentar a animação dos meus dias, para dar aqueles carinhos que ninguém mais sabe dar, para os abraços em dias de frio e chuva vendo filme e para sentir o cheiro de perfume e me inebriar a cada vez que eu sinto aquele cheiro de perfume irreconhecível... Eu vim me convencendo que na verdade eu não preciso disso, quando bem no fundo do meu coração supostamente congelado e feito de gelo do ártico polar (piadinha interna), eu preciso disso. Eu sou humana e preciso dessa sensação gostosa dos abraços, dos beijos e dos carinhos. Das palavras sussurradas ao pé do ouvido aos carinhos de leve que eu faço na nuca com a unha. 
É um modo de transbordar porque por mais que as coisas se encaixem perfeitamente sem esse amor, vai haver uma hora que ficar observando casais felizes por ae, fará com que eu me lembre da falta que isso faz, faz com que eu me lembre do vazio discreto que isso faz. Mas tudo bem. Eu sinto falta, eu sinto que as coisas podem se resolver e melhorar, mesmo sem essa parte, mas sei que mais cedo ou mais tarde, tudo se resolverá e como sempre, ficarei bem...

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