É um ursinho sabe? É um ursinho em uma cadeira e tiraram a foto. Isso me lembra infancia sabia? A ideia de onde tudo era bem simples e nada se complicava, onde pai e filha(o) eram cumplices, onde nem metade do que se fazia era comentado e que esses comentarios desapareciam no fim do dia e no dia seguinte todo mundo voltava a se entender, onde todos os atritos eram por causa do doce que alguem roubou, ou do lapis e o melhor de tudo era que nessa época mal se sabia o que era se apaixonar, sabia-se pelos filmes que assistiamos e pelas pessoas mais velhas que já amavam, mas não na experiencia de sentir na propria pele o que seria se apaixonar verdadeiramente e sentir toda a contradição amorosa que Camões uma vez descrevera e que tantos outros tentaram descrever com tanta perfeição. Enfim, um dia esses eu estava conversando com uma amiga e lhe contando a respeito de uns pensamentos próprios a respeito de gostar, se apaixonar e namoros, e eu pude confirmar uma coisa que há muito eu vinha tentando concluir : eu não conseguiria namorar. Não no momento pelo menos, considerando que eu estou relativamente afim de alguem, e não claramente apaixonada como seria necessário para se construir um bom relacionamento. OK, eu ainda acredito que seja otimo montar uma relação concreta com alguem que vs realmente ame, mas não chega a ser ótimo construir um relacionamento no momento em que vs não está tão certa a ponto desse "amar". É bem que nem o meu pai me disse uma vez que não se pode construir um relacionamento começando pela mentira a si proprio de que ama verdadeiramente alguem sem realmente a amar. Então eu observo esse ursinho da foto e me passa a mente todas as cenas da época em que não existia amor maior que ao de seus brinquedos e familiares e da primeira vez de experimento a respeito de realmente ser afim/se apaixonar por alguem e vem tanta coisa a respeito de crescer porque uma das boas partes de se amar #particularmentedizendo , seria a parte de se crescer, aprender de pouquinho em pouquinho com o que aparece a frente para ser encarado e então decidir-se se é melhor voltar, ir contra ou contornar e seguir em frente. Que talvez, enquanto vs cresce, vs pode começar a aprender que sempre há um segundo caminho e que é sempre melhor dar sempre dois passos para frente e um para trás do que apenas um para frente e os outros dois para trás.

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