Dolce far niente

1: Não esperava te encontrar aqui, desse jeito. 2: É, também não. 1: Acho que vou embora então... 2: Não!... Não precisa ir. Se tiver um tempo poderia tomar um café. 1: Tudo bem. Tenho tempo sim. E você? Tem um tempo? 2: Tenho sim. Tô te chamando justamente por ter tempo. 1: Como sempre sarcástico não acha? 2: Sou assim. Nas minhas brincadeiras bobas eu falava que era fluente em sarcasmo naquela época e ainda acho que sou... Mesmo que eu não saia anunciando ao mundo isso, que sabe?... Não acho mais tão necessário assim... Ou nada necessário. 1: Parece que tá nervoso. Cê tá? 2: Não... Tô normal. 1: No teu normal você nunca ficava falando nessas pausas todas. Tá nervoso? 2: Então você tá nervosa. Nunca fala com toda essa rapidez. 1: Não tô falando rápido. Tô falando normal. 2: Não dá pra debater isso com você. 1: É eu sei. E nem com você. 2: Por que não comigo? 1: Tu é teimoso. 2: E você não? 1: Sempre e com orgulho. 2: Então por que não dá pra debater is...

E então olhamos para o lado e vemos: a cadeira vazia, a poltrona gelada... A sala em silêncio. E nos perguntamos o que ocorreu. Por que tanto silêncio? Por que as coisas parecem estranhas? Por que elas não são mais tão familiares quanto eram antes? Por que parece que algo falta mas não compreendemos exatamente o porque desta falta? Nós encaramos o mundo como se fossemos fortes, resistentes à qualquer tipo de dor, com ose qualquer dor que se colocasse em nosso caminho fosse algo simples de se superar. Como se a dor não existisse, como se ela existisse apenas para nos fazer refletir e criar as mais belas poesias da história mundial e que serão lidas por milhões e mais milhões de gerações à frente. Tudo bem, a dor pode ser superável, curável, algo que temos a capacidade de superar facilmente, mas e quando o nome dessa dor é morte? O que fazemos quando encaramos o lugar onde alguém sempre estava e não vemos nada? Quando vemos que por mais que tivéssemos nos despedido milhões de vezes, ...

Por mais que confortável aquele trono fosse, ele cansava. Não era tédio que a moça sentia, era cansaço. Era cansaço psicológico e quase nada de cansaço físico que ela necessitava para pregar os olhos durante a noite, então passava os dias destruindo suas forças físicas para poder dormir, mesmo que fossem dez minutos, ela necessitava daquilo porque o cansaço psicológico vinha lhe destruindo aos poucos, dia após dia e ela não sabia quanto tempo mais duraria daquela maneira tão torturante. Ainda não compreendia, tinha todas as riquezas materiais possíveis, mas nunca sentia-se bem ou feliz. O castelo dava-lhe claustrofobia, as inúmeras prisões e sentenças lhe enjoavam e aquelas pessoas lhe amando forçadamente lhe causavam profundo asco. Ela condenava centenas à prisão todos os dias mas em grande verdade, ela é que estava eternamente atrelada e acorrentada àquela maldição que chamavam de Família Real e desacreditava sempre que vinha alguém dizendo "Como a vida da princesa deve ser...

CIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIÇA LINDA DE MI VIDA! Não é só porque a carta da Carol saiu um pouquinho adiantada que tu ia ficar sem carta ok? HSUAHUSHUASHUAS Enfim, a historinha de quando a gente se conheceu foi basicamente a mesma da Carol, mas só que quando a gente se conheceu você tinha um ano de idade e a gente queria te carregar no colo mas não deixavam porque a gente não te aguentava e tudo mais, mas mesmo assim, tu era super fofa e tudo mais... E de repente você inventou de pipoca com brigadeiro e milhões de tentativas de tirar fotos dos mais variados tipos e doces que iriamos comprar, testes na Webcamtoy com todos os possíveis efeitos, ficar indo atrás da tartaruga, jogar Subway Surfers compulsivamente, falar de doce, fazer poses engraçadas com efeitos engraçados.... Tudo isso em altas risadas pitoco-de-gente-que-não-é-mais-tão-pitoco e por mais que você não tivesse ido no Festival de Verão com a gente e não ter ido comigo e com a Carol na so...

Então, eu tinha prometido que ia ser gay, fazer um texto enorme e lindo e fofo pra ti e bem, vou cumprir essa promessa, não fiz decentemente no face, mas whatever, farei agora com direito a honras e tudo mais! Enfim, nós fomos nos conhecer aos cinco anos e até então eu nem tinha muita ideia da tua existência da mesma maneira que você possivelmente não tinha muita ideia da minha, tanto que eu só fui começar a ter uma boa ideia de que você e Ciça existiam quando meu pai virou pra mim e falou "Iza, você tem duas primas que moram em Salvador" e eu lá imaginando mil e uma possibilidades de como vocês seriam, se eram mais velhas que eu que nem meus outros primos por parte de pai e tudo mais. Ae a gente chega na casa de vó, somos apresentadas e depois de cinco minutos de silêncio, ali estamos nós correndo de um lado para o outro, indo pra casa de farinha, tendo medo das rãzinhas que ficavam nos azulejos do banheiro dos fundos da casa de vó(sua bisa), e fugindo das lagartixas sup...

Olhava em volta freneticamente, os olhos não paravam de se mexer, acompanhavam algo que os que a observavam não conseguiam compreender e muito menos acompanhar o ritmo de seus olhos. As mãos frias, congelantes, suavam bicas quentes, quase ardentes e as unhas estavam roídas, de vários tamanhos diferentes e conforme as mãos se esfregavam freneticamente atritando aos braços com os dedos dobrados, as unhas irregulares arranhavam as costas dos braços e as próprias costas da garota, que estavam cheias de vergões vermelhos de arranhados que sangravam vez ou outra. Não importava quantas vezes suas unhas fossem cortadas, ela sempre se arranharia, outra e outra vez...  Haviam colocado gazes e ataduras nas pontas de seus dedos para que não se ferisse tanto, mas conforme olhava as paredes via os riscos, rabiscos e várias palavras que iam se movendo agitadas em sua vista e vozes.  Vozes que não se calavam. Vozes finas, grossas, medianas, calmas, agitadas, irritantes, agoniantes... Elas...

Sempre para sempre. Sempre, para sempre. Sempre para, sempre. Brincou tanto com para sempre que nem mais sabe se a sentença certa era "Sempre, para sempre" ou "Sempre para, sempre". As brincadeiras com "para sempre" começaram a ficar duras, estranhas, trágicas.... Perigosas. Sim... Perigosas é um bom adjetivo para essas brincadeiras. Brincavam com facas, canivetes, pistolas, revólveres, fogo e armas em geral e não se feriam, nada acontecia. Nada nunca acontecia, mas as coisas mudaram, viraram e se alteraram quando começaram a brincar com "para sempre" toda vez que se viam. Juras, promessas, beijos, tratos, carinhos... Tudo era sempre "para sempre" , mas, será que tudo dito "para sempre" é realmente para sempre? Boa pergunta, meus caros, porque nada é para sempre, mas as feridas vão se perdurando nessas brincadeiras de "para sempre" e no final todos caem, todos se destroem, todos se magoam de um jeito ou de...

É difícil sonhar em tempos como estes, quando tudo lhe obriga a manter os pés firmes e estancados no chão. Talvez hoje tudo deva ser sistemático e previamente planejado e arquitetado, antes de ser criado. Hoje são tempos difíceis aos que acreditam em melhorias, nesses dias tão metódicos que nos abrangem em constância sequencial, afligindo nossas mentes a cada instante, desmerecendo nossas ideias e rebaixando nossas ideais nem tão clássicos. Os tempos são difíceis, árduos e duros e exigem muita esperança para não ocorrer uma sistematização. Pena que essa esperança não vem ocorrendo com tanta frequência quanto devia. Talvez o mundo esteja perdido, talvez não haja mais nada para se preocupar agora. Talvez, não haja mais nada hoje...

Eu já deveria ter xingado porque o livro é ruim mas ae vão dois vídeos sobre que eu descobri bem recentemente que são críticas, sendo que um deles é uma paródia do Programa Galo Frito e o outro é do Felipe Neto em Não Faz Sentido (é. aquele vlog que explodiu junto do Maspoxavida mas que ficou meio de lado), e particularmente eu gosto MUITO da crítica que o Felipe Neto faz (y) NÃO FAZ SENTIDO: GALO FRITO:

Encarei as fotos naquela parede e lembrei de você. Tinha tempo que eu não lembrava. Na verdade, se três semana for "tempo" então é, tem um tempo que eu não lembrava de você sim. E lembrei dos desenhos, do pôquer de fim de tarde, das brincadeiras, das risadas e dos abraços. Lembrei de bastante coisa. O meu baralho tá naquela mesinha pequena que tinha o isqueiro e que ficava no único lugar da parede que não tinha fotos. Aliás, faz tempo que você não aparece por aqui, não aparece desde antes de nós pararmos de nos falar. Mudei as fotos e coloquei todas na horizontal, agora tem fotos só até a linha na altura da mesinha, depois disso não tem mais. Isso fez com que as seis paredes disponíveis estivessem ocupadas com fotos até essa linha que eu falei agora. O isqueiro tá inutilizado, nem sei se já te falei isso, mas, parei de fumar depois que paramos de nos falar. Acho que eu só fumava mesmo porque andava com você, porque tu foi o único que me apresentou uma solução pra quando eu...

Enviou aquela maldita mensagem enquanto ela estava na auto-estrada. Encarou o telefone e o texto que aparecia na tela do mesmo e sentiu a tentação de responder, somada à milhares de borboletas, mesmo que isso não fosse o correto após tudo o que aconteceu. Ainda se lembrava, mesmo que em flashes, daquela noite há dois meses. Da briga, da crise, do ciúmes, dos gritos e do próprio choro. Tinha sido largada na frente de uma das maiores baladas da cidade, sem celular e sem carona, porque o rapaz tinha se embebedado até o limite, se tornado violento, criado confusão por ter dado em cima da namorada/ficante/ou qualquer coisa que aquela outra garota fosse de uma grandalhão que estava na mesma festa. Detestou a sensação mas teve que ignorá-la. Tinha ânsia só de lembrar da confusão toda daquela noite e da outra tarde quando fora pegar suas coisas no apartamento que haviam alugado juntos próximo ao centro da cidade. Lembrou-se disso enquanto estava parada em um congestionamento e então socou...

E ali eu passeando esses dias encontro um TOP100 com as melhores músicas EMO de todos os tempos então decidi fazer um TOP10 com algumas das bandas que eu descobri nessa lista que está nesse link aqui =>  http://ads.tt/qGcfSw   :D 1-  Hawthorne Heights   2- Pretty Girls Make Graves 3- Something Corporated 4- Straylight Run 5- Piebal 6- Rainer Maria 7- Bright Eyes 8- Alkaline Trio 9- Thursday 10- Jack's Mannequin